5 FORMAS DE TRABALHAR PENSAMENTO COMPUTACIONAL SEM COMPUTADOR – COM PASSO A PASSO!
Palavras-chave: pensamento computacional, atividades desplugadas, educação infantil, tecnologia sem telas, aprendizagem lúdica, coordenação motora, cultura digital, BNCC, jogos educativos, ensino inovador, letramento digital, habilidades do século XXI, sequências lógicas, raciocínio computacional, plano de aula infantil
VOCÊ JÁ TRABALHA O PENSAMENTO COMPUTACIONAL SEM COMPUTADOR?
Pode parecer estranho falar em computação sem o uso de computadores, mas na educação infantil isso é totalmente possível e incrivelmente eficaz! As atividades desplugadas trazem para a sala de aula propostas lúdicas que desenvolvem o pensamento computacional com materiais simples e muita interação.
A seguir, vamos apresentar 5 formas criativas e acessíveis de inserir esse tipo de aprendizagem no cotidiano das crianças, com sugestões de como aplicar, os objetivos e as habilidades da BNCC envolvidas.
- CIRCUITO DE SETAS NO CHÃO
Nessa atividade, as crianças são convidadas a seguir um caminho formado por setas coloridas que indicam direções. Além de se movimentarem, elas precisam compreender a ordem e o sentido de cada seta.
- Materiais: folhas coloridas, caneta ou impressão de setas, fita adesiva.
- Habilidades trabalhadas: sequência lógica, coordenação motora ampla, planejamento, algoritmos.
- Campo de experiência: Corpo, gestos e movimentos.
- BNCC: EI03CG04 – Reconhecer a importância de se movimentar de diferentes formas.
Dica extra: você pode incluir setas com comandos como “pular”, “girar”, “bater palmas” para tornar a atividade ainda mais divertida!
- JOGO COM PREGADORES: PEÇAS DO COMPUTADOR
Aqui, as crianças relacionam imagens das partes do computador (monitor, teclado, mouse, gabinete etc.) com os nomes correspondentes, usando pregadores para fazer a associação.
- Materiais: cartões plastificados com imagens e palavras, pregadores de madeira.
- Habilidades trabalhadas: associação visual, vocabulário digital, atenção.
- Campo de experiência: Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
- BNCC: EI03ET05 – Utilizar objetos e recursos tecnológicos com intencionalidade.
Esse jogo é uma forma de iniciar o letramento digital mesmo antes do uso real de dispositivos.
- BLOCOS DE MONTAR COM DESAFIOS
A proposta é montar estruturas inspiradas em temas de tecnologia, como robôs, torres de conexão, ou até mesmo criar “algoritmos” com cores e formas.
- Materiais: blocos de montar diversos, superfície plana.
- Habilidades trabalhadas: resolução de problemas, lógica, planejamento, criatividade.
- Campo de experiência: Traços, sons, cores e formas.
- BNCC: EI02ET03 – Explorar objetos e brinquedos para resolver problemas.
A brincadeira com blocos é uma das formas mais simples de desenvolver habilidades complexas.
- SEQUÊNCIA DE COMANDOS COM CARTAZES
As crianças são desafiadas a observar uma sequência de ações e repeti-la corretamente. Por exemplo: abaixar, bater palmas, girar os braços, acenar.
- Materiais: cartazes com imagens de comandos, área livre para movimentação.
- Habilidades trabalhadas: decodificação, memória, execução de instruções.
- Campo de experiência: Corpo, gestos e movimentos.
- BNCC: EI03TS01 – Imitar movimentos corporais de outras crianças e adultos.
Essa atividade ajuda a fixar conceitos como ordem, instrução e repetição, pilares do pensamento computacional.
- CONSTRUÇÃO E JOGO DA PETECA COM SACOLAS
A brincadeira começa com a construção da peteca usando sacolas plásticas e depois segue para um jogo com regras simples, como contar quantos passes consegue sem deixar cair.
- Materiais: sacolas plásticas limpas, fita adesiva ou barbante.
- Habilidades trabalhadas: planejamento, coordenação motora, contagem, sequência, repetição.
- Campo de experiência: Corpo, gestos e movimentos + Espaços e relações.
- BNCC: EI03CG05 – Participar de jogos e brincadeiras que envolvam regras simples.
Além de trabalhar a coordenação, a peteca também desenvolve o raciocínio sobre como construir um objeto funcional.
POR QUE ESSAS ATIVIDADES FUNCIONAM?
Essas atividades são eficientes porque se conectam ao universo infantil e partem de ações simples para desenvolver conceitos complexos. Além disso, respeitam o tempo da infância, permitem a autonomia, estimulam o movimento e fazem sentido para as crianças.
Elas integram tecnologia e educação de forma consciente, sem tela, sem cabos e sem pressa. Mas com muito aprendizado!
DICAS DE IMPLEMENTAÇÃO EM SALA DE AULA
- Organize cantinhos com materiais acessíveis e variados;
- Repita as atividades com variações de dificuldade;
- Convide as crianças para criar suas próprias versões dos jogos;
- Registre tudo com fotos, vídeos e desenhos para compartilhar com as famílias;
- Integre com temas transversais como reciclagem, cores, animais, emoções.
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CONCLUSÃO
Atividades desplugadas são uma ponte poderosa entre a infância e o universo digital. Elas mostram que é possível ensinar tecnologia brincando, com significado e muito afeto. Cada passo, cada batida de palma, cada bloco encaixado é um pequeno algoritmo sendo executado.
Se você acredita em uma educação transformadora, essa abordagem é para você!
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