Consciência negra é um termo que ganhou notoriedade na década de 1970, no Brasil, em razão da luta de movimentos sociais que atuavam pela igualdade racial, como o Movimento Negro Unido. O termo é, ao mesmo tempo, uma referência e uma homenagem à cultura ancestral do povo de origem africana, que foi trazido à força e duramente escravizado por séculos no Brasil. É o símbolo da luta, da resistência e a consciência de que a negritude não é inferior e que o negro tem seu valor e seu lugar na sociedade.
Atividade para trabalhar a consciência negra com as crianças da educação infantil e o ensino fundamental.
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Texto
Menina Bonita do Laço de Fita | Ler Online:
Era uma vez uma linda, linda garota.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, o cabelo era encaracolado e muito preto.
A pele era escura e brilhante como pele de pantera negra na chuva.
Além disso, sua mãe gostava de trançar o cabelo e decorá-lo com laços coloridos. Ela ainda parecia uma princesa da África ou uma fada do Reino do Luar. E havia um coelho muito branco com olhos vermelhos e uma boca nervosa. Coelho achou que a garota era a pessoa mais bonita que ele já tinha visto.
E eu pensei:
– Ah, quando eu casar, quero uma filha negra linda como ela…
Então um dia ele foi na casa da moça e perguntou:
– Menina bonita com um laço, qual é o seu segredo para ser tão negra?
A menina não sabia, mas veio com:
– Ah, deve ser porque na minha infância caí na tinta preta…
Coelho saiu de lá, procurou uma lata de tinta preta e se banhou nela. Ele era muito preto, feliz. Mas então a chuva veio e lavou toda aquela escuridão, ficou branca novamente.
Então ele voltou para a casa da menina e perguntou novamente:
– Menina bonita com laço de fita, qual é o seu segredo de ser tão negra?
A menina não sabia, mas veio com:
“Ah, isso é provavelmente porque eu costumava beber muito café quando era pequena.
Coelho saiu de lá e bebeu tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda mijando. Mas nada era preto.
– Menina bonita com laço de fita, qual é o seu segredo de ser tão negra?
A menina não sabia, mas veio com:
“Ah, deve ser porque eu comia muita jabuticaba quando era pequena.”
O coelho foi lá e se devorou na jabuticaba até ficar pesado, sem conseguir se mexer. A única coisa que ele conseguia fazer era fazer um monte de cocô preto e redondo como a jabuticaba. Mas nada era preto. Então ele voltou para a casa da menina e perguntou novamente:
– Menina bonita com um laço, qual é o seu segredo para ser tão negra?
A menina não sabia e… Ela já tinha inventado outra coisa, uma história de feijoada, quando sua mãe, uma mulata linda e risonha, resolveu se envolver e disse:
– Arte de uma vovó negra que ela tinha…
Então o coelho, que era bobo, mas não tão bobo, viu que a mãe da menina tinha que falar a verdade, porque somos sempre como pais, tios, avós e até parentes desonestos.
E se ele quisesse uma linda filha negra como essa garota, teria que procurar um coelho preto para se casar.
Nem precisei procurar muito. Logo ele encontrou um coelhinho, escuro como a noite, que achava esse coelhinho branco fofo.
Começaram a namorar, casaram e tiveram uma ninhada de cachorrinhos, que coelhinho, quando começa a ter um cachorrinho não acaba mais! Havia coelhos de todas as cores: brancos. Branco salpicado de preto, preto salpicado de um coelho branco e até muito preto. Você já conhece a afilhada daquela menina bonita que morava ao lado.
E quando o coelhinho saía com um laço colorido no pescoço, ela sempre encontrava alguém perguntando:
– Coelhinha com uma fita, qual é o seu segredo de ser tão preto?
E ela respondeu:
– Conselho da minha madrinha…